“Quando o produtor rural quebra, a cidade para”, diz deputado Paparico Bacchi

O parlamentar esteve demonstrando o seu apoio em atos realizados em Erechim e Vacaria.

Tratores e colheitadeiras formas estacionados à beira da estrada com faixas pedindo a urgência da securitização. Assim foi a mobilização dos produtores rurais gaúchos com o apoio do deputado Paparico Bacchi.

O parlamentar participou, pela parte da manhã desta terça-feira (20), do ato ocorrido no entroncamento da ERS-135 e BR-153, em Erechim. Autoridades e lideranças sindicais do Alto Uruguai e Nordeste gaúcho estavam reunidos com o objetivo de cobrar o governo federal para que o Projeto de Lei nº 320/2025, do senador Luiz Carlos Heinze, que prevê a securitização das dívidas dos agricultores, seja aprovada.

Para o deputado Paparico Bacchi, “essa lei protege não apenas os produtores do Rio Grande do Sul, mas também de outros estados da federação, que em caso de adversidade climática extrema possam ser socorridos”.

 

Vacaria

Os agricultores dos Campos de Cima da Serra também mostraram sua força e união. Eles se concentraram em frente à Cooperval, em Vacaria, e ouviram o discurso do deputado Paparico Bacchi.

“Não podemos esquecer de cobrar o governo do estado que tem R$14 bilhões para a reconstrução e eu cobro que parte desse valor precisa ser aplicado ao setor agropecuário”, afirma o parlamentar.

A iniciativa do movimento em Vacaria foi levantada pelo Paparico e será dada continuidade pelo presidente da Cooperval, Angelo Pegoraro. Os vereadores do Partido Liberal do município, Douglas Cenci e Edimar Biazzi, estiveram presentes no evento, além de lideranças sindicais, profissionais agrícolas e produtores rurais.

 

Securitização

Foram registradas mobilizações em municípios como Coxilha, Cruz Alta, Tio Hugo, Três Palmeiras e Vila Maria. As manifestações que tiveram início ainda na semana passada em grande parte do Rio Grande do Sul já foram sentidas em Brasília.

A Comissão de Agricultura (CRA) do Senado aprovou nesta terça-feira (20) o projeto que minimiza perdas de produtores rurais afetados por eventos climáticas, ao permitir securitizar as dívidas. Agora, o texto segue para decisão final na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Por Assessoria de Comunicação

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