Os piscicultores da região do Alto Uruguai estão buscando alternativas para comercializar a produção de pescados noperíodo da Semana Santa, já que a maioria das feiras foicancelada em virtude da pandemia da Covid-19. Assim, agrande maioria dos produtores vai comercializar os peixes em suas propriedades. A estimativa é de sejam comercializados em 139 propriedades, em dez pesque e pague e em 77 residencias, totalizando 274 pontos de vendas. Entre as principais espécies a seremcomercializadas estão carpas, jundiás e tilápias, entre outras, totalizando 181.450 Kg.
Em Jacutinga, por exemplo, a despesca e comercialização do peixe vivo aconteceram na propriedade da família do produtor Altair de Ré e Claudia Dal Ponte de Ré, no último sábado (04/04). As espécies mais comercializadas foram a carpa capim, carpa húngara, carpa prateada e tilápia, totalizando 500 quilos de pescado. O preço médio foi de R$ 10,00 o quilo.
De acordo com o agrônomo e extensionista do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, Vilmar Fruscalso, a longa estiagem está afetando a qualidade da água, o que tem causado a morte de peixes em algumas granjas. O cancelamento das feiras elimina o principal canal de comercialização dos piscicultores do Alto Uruguai gaúcho, observa.