Nádia destacou a importância da capacitação para uso das plantas medicinais. Esta é uma região com vocação para o cultivo e uso das plantas, observou. Também adiantou que para o próximo ano estão previstas mais três edições do curso. A extensionista chamou atenção ainda para a “construção do conhecimento” e de que o curso possa contribuir para integrar as políticas públicas.
O coordenador do Cetre, Jorge Silveira, que também integra o grupo de instrutores do curso, agradeceu aos demais extensionistas pelo empenho em oferecer uma capacitação de qualidade.
O conteúdo programático teórico e prático será repassado durante os três dias por um grupo de técnicos e extensionistas rurais sociais. Entre os diversos temas que serão tratados estão conceitos, princípios ativos, princípios básicos na identificação botânica, tipos de hortos, políticas públicas e legislação, e Boas Práticas de Fabricação envolvendo preparo caseiro com Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares (Pmac). Também integra os assuntos que serão tratados solo, adubação e manejo das plantas, manejo integrado de pragas, alelopatia, plantes repelentes e plantas atrativas, colheita, secagem e embalagem e armazenamentos de Pmac, entre outras orientações.
No pátio do Cetre foi implantado um Horto de Plantas Bioativas. O horto, com metodologias didáticas (boneco fitoterápico, relógio do corpo humano e espiral) atende à legislação da Anvisa e será utilizado como uma das ferramentas no curso. O horto tem sido uma importante ferramenta de divulgação deste trabalho de resgate do saber popular e do conhecimento científico.