Um problema crônico de décadas na cidade, o Presídio Estadual localizado no centro de Erechim está avançando para uma solução em breve, em parceria com o Governo do Estado, Prefeitura de Erechim, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Internacional de Desenvolvimento (BID) e Programa Parceria de Investimento (PPI) do Governo Federal.
O tema da implantação do presídio indústria no município esteve em pauta, na quarta-feira (21) em Porto Alegre, durante reunião entre o prefeito de Erechim, Paulo Polis, o secretário Geral de Governo, Edgar Marmentini e o diretor adjunto do Departamento de Concessões e Parcerias Público-Privadas (DCPPP), da Secretaria Extraordinária de Parcerias, Luís Napoleão Zettermann.
Conforme explicou o diretor adjunto, o Rio Grande do Sul se candidatou a projeto piloto do Programa Parceria de Investimento (PPI) para modelagem do sistema prisional em Erechim, através de Parceria Público Privada (PPP).
Ainda, de acordo com o gestor estadual, o complexo prisional em Erechim deverá ser composto por duas unidades com capacidade para 600 apenados em cada unidade, em um total de 1,2 mil em todo o complexo. “Este será um presídio de segurança MÉDIA, modelo presídio indústria, devendo se tornar um projeto modelo a ser replicado no País”, disse Luís Napoleão Zettermann.
Para o prefeito de Erechim, Paulo Polis, o novo Presídio Estadual de Erechim terá como foco a ressocialização do apenado por meio do trabalho e posterior reinserção no mercado. “O objetivo também é a valorização e apoio ao trabalho do policial penal, agente de fundamental importância para o andamento das atividades em uma instituição prisional. Para os apenados, vemos o trabalho como meio de ressocialização e instrumento da gestão prisional, além de ter a educação como meio de transformação e geração de oportunidades”, destaca o prefeito de Erechim.
Segundo Paulo Polis, a obra é de fundamental importância não apenas para resolver a carência de vagas existente como também para preparar os egressos do sistema prisional para o mercado de trabalho. “Trata-se de uma obra estratégica, não apenas para a região de Erechim, mas para todo o sistema prisional gaúcho, porque, além de criar novas vagas das quais somos carentes, serão vagas em um modelo de perfil industrial em que os apenados terão oportunidade de trabalhar, o que é muito mais eficiente na ressocialização”, finaliza.