Em meio a debates sobre possíveis mudanças na legislação eleitoral nacional, o prefeito de Erechim, Paulo Polis, manifestou sua veemente oposição à prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos para cinco anos. A declaração surge em um contexto onde tramitam no Congresso Nacional diversas propostas de emenda constitucional que visam alterar a duração dos mandatos executivos.
Entre as propostas em discussão, destacam-se aquelas que buscam unificar os mandatos em cinco anos, extinguindo a rejeição de presidentes, governadores e prefeitos que já cumpriram um período. Outra medida em pauta visa estender o mandato dos atuais prefeitos para cinco anos, como uma forma de transição para o fim da reeleição. Uma terceira iniciativa, apresentada pelo senador Ciro Nogueira (Progressistas), permitiria que prefeitos eleitos ou reeleitos em 2024 concorressem novamente em 2028, algo atualmente vedado pela legislação. Essa proposta visa criar uma transição para o fim da reeleição, autorizando, excepcionalmente, mais um mandato para os eleitos em 2024, com a extinção definitiva da reeleição para o Poder Executivo.
Contudo, o prefeito Paulo Polis se mostra irredutível quanto à extensão de seu próprio mandato. “Eu fui eleito para um mandato de quatro anos e não cinco, como estão querendo”, declarou o prefeito, reforçando seu compromisso com o período eleitoral pelo qual foi democraticamente escolhido. Só relembrando um episódio histórico em Erechim, onde o mandato do então prefeito Elói Zanella foi prorrogado, permitindo a entrada em vigor da reeleição de Fernando Henrique Cardoso.