Polícia prende homem com o maior armazenamento de conteúdo de pedofilia já encontrado no Estado

Morador de Canoas, o investigado é um empresário de 37 anos do ramo de casas noturnas que tinha em sua casa fotos e vídeos de pornografia infantil

Correçãoa quantidade de material armazenado apreendido era 160 gigabytes, e não 16 como publicado entre 15h29min e 16h11min desta quinta-feira (26). O texto já foi corrigido.

 

Na manhã desta quinta-feira (26), a Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas prendeu em flagrante um empresário de 37 anos pelo crime de armazenamento de fotos e vídeos de pornografia infantil.

 

Durante as buscas realizada pela polícia na casa do suspeito, que fica em um condomínio no bairro Fátima, os policiais encontraram o que foi chamado de “o maior armazenamento de arquivos de pedofilia já encontrado no Estado”. O homem, que não teve o nome divulgado pela polícia, é um empresário do ramo de casas noturnas e não tinha antecedentes criminais.

 

Os técnicos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizaram varreduras digitais nos equipamentos do homem, onde foram encontrados 160 gigabytes de fotos e vídeos de pornografia infantil e mais 200 mil arquivos, número que, de acordo com ele, deverá ser maior após a extração de dados feita pelo IGP.

 

— Cada arquivo representa um recém-nascido, um bebê, uma criança que está desaparecida, sequestrada, alugada e sofrendo abusos sexuais brutais — afirmou o delegado.

 

A ação foi mais uma etapa da operação que visa combater os crimes de pedofilia na internet, que em agosto prendeu outro homem no município de Torres, no Litoral Norte. Este primeiro investigado foi identificado pela polícia como o maior compartilhador de conteúdos de pedofilia, enquanto o preso hoje seria a pessoa com o maior número de arquivos armazenados. Não foi encontrada nenhuma relação direta entre os dois suspeitos.

 

De acordo com o delegado Maurício, a investigação durou aproximadamente nove meses e indicou que o investigado realizava downloads de arquivos da internet e os armazenava em diversos dispositivos móveis como notebooks e HDs externos, para dificultar sua localização.

 

A residência do suspeito foi fotografada e analisada para verificar, no curso das investigações, se algum dos crimes mostrados nas imagens foi realizado e filmado no local.

Por GZH