Em entrevista coletiva para a imprensa, em Getúlio Vargas, o delegado responsável pela Delegacia de Polícia do município, Jorge Fracaro Pierezan, disse que foi identificada a mulher que seria mãe do feto, com aproximadamente oito meses, encontrado, parte carbonizado em uma churrasqueira e parte escondido dentro de uma caixa, no interior de um armário na casa da mulher. Conforme o delegado, antes de assumir ser a mãe, a mulher teria apontado outra pessoa como autora.
Segundo áudio da entrevista, divulgado pela Rádio Sideral de Getúlio Vargas, o delegado relatou que a suposta mãe do bebê disse que o caso se tratou de um aborto espontâneo, mas a polícia segue com a investigação e não descarta a possibilidade de homicídio ou aborto provocado.
Para Fracaro, um crime já está caracterizado: ocultação de cadáver. Agora o delegado aguardará os resultados da perícia para saber se realmente se trata de aborto espontâneo ou homicídio.
À polícia a mulher contou que criança nasceu morta e ela se desesperou por se tratar de uma gravidez indesejada, que não podia ser descoberta, então ateou fogo no feto a fim de consumir com o corpo e para que ninguém descobrisse que estava grávida.
O delegado pediu a prisão preventiva da autora, mas não foi atendido pela justiça, assim, a mulher vai responder ao inquérito em liberdade. A investigação também não descarta ainda o envolvimento de terceiros no caso.
O áudio da entrevista pode ser conferido no link http://www.radiosideral.com.br/noticias/detalhes/delegado-de-policia-esclarece-caso-de-feto-carbonizado-em-getulio-vargas