Polícia Civil realiza operação “Machado de Prata” em três cidades do Estado

Na manhã desta terça-feira, 14 de junho de 2022, a Polícia Civil, através das delegacias de Machadinho e Nova Prata, com apoio da Brigada Militar, deflagraram a operação denominada “Machado de Prata”, que objetivou elucidar uma tentativa de homicídio ocorrida em Machadinho, na noite do último dia 21 de maio.

Conforme dados da investigação, um grupo de cinco criminosos armados efetuou diversos disparos de arma de fogo contra um homem de 25 anos, proprietário de um bar na cidade de Machadinho. A vítima ficou lesionada na região da face e em um dos ombros. Por erro de execução, um dos disparos acabou por atingir o pé de um segundo homem, de 48 anos, cliente do bar.
As vítimas atingidas, foram socorridas e levadas para um hospital de Sananduva/RS e os criminosos fugiram em direção à Lagoa Vermelha/RS, em um veículo VW/PARATI, com placas de Nova Prata/RS. .

Após o crime, a Brigada Militar passou a fazer buscas pelos autores, abordando um dos suspeitos, um adolescente de 16 anos, na cidade de Lagoa Vermelha.
Nesta mesma cidade, abandonado em frente a um motel, foi localizado o carro utilizado no crime, que estava em nome do pai do suspeito abordado, que reside em Nova Prata/RS.

Durante as investigações verificou-se que o alvo dos criminosos possui um relacionamento com a ex-companheira de um apenado do Presídio de Caxias do Sul, o qual integra uma facção que atua no Estado. Este apenado, mesmo segregado, teria então ordenado a execução do proprietário do bar.

Os executores e subordinados ao apenado, seriam de Nova Prata e pelo menos um deles, o adolescente abordado em Lagoa Vermelha, também integra o núcleo da facção que é liderado pelo preso investigado.

Nesta quarta-feira, 14, 19 policiais civis e 02 militares deram cumprimento a sete ordens judiciais de busca e apreensão em residências na cidades de Machadinho e Nova Prata, e no Presídio de Caxias do Sul, onde o principal suspeito está recolhido.

Na referida ação, os policiais apreenderam vestimentas que os autores usaram no crime e celulares que serão usados para demais diligências investigativas.

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