Polícia Civil dá detalhes do itinerário, cativeiro e resgate de Tamires

Na manhã desta quinta-feira (22), a Polícia Civil de Erechim em entrevista coletiva, deu detalhes do sequestro da médica Tamires Gemelli da Silva Mignoni. A extorsão mediante sequestro, recebeu atenção especial da Polícia Civil, Draco, Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal de Erechim. Sem contar a inteligência policial do DEIC (RS) e o TiGRE (PR).

Conforme a Polícia Civil tudo levava a crer que ela não estava no Estado do Rio Grande do Sul. O itinerário realizado pelos sequestradores saiu de Erechim, seguindo para Itá, Chapecó e no cativeiro, em Cantagalo.

A Polícia Civil também deu detalhes dos envolvidos, três já foram presos e uma quarta pessoa segue em investigação. Trata-se de um vigilante de um banco de Laranjeiras do Sul, uma mulher dona de casa que cuidava do cativeiro e o terceiro, um taxista que ajudou nos deslocamentos. Os três são moradores de Laranjeiras do Sul.

A mulher responsável pelo cativeiro receberia uma quantia de R$ 5 mil. Já o vigilante havia apresentado para o banco um atestado, alegando problemas de coluna.

Ainda, segundo a polícia houve o pedido de resgate de R$ 2 milhões, mas o valor não foi pago. O pai de Tamires, Berto Silva, é prefeito de Laranjeiras do Sul, mas a Polícia Civil diz que ainda é precipitado dizer que o sequestro seja por viés político, mas não descarta essa hipótese.

O cativeiro foi estourado na noite desta quarta-feira (21) e segundo a polícia, não tinha características específicas, era uma casa.  De acordo com a Polícia Civil, Tamires estava bem e saudável, não foi molestada, recebia água e comida.

Os sequestradores realizaram três contatos com Silva e Tamires, até mesmo conversou com o pai. Em meio a tanta apreensão, a polícia seguia dando suporte aos familiares.

A Polícia Civil ainda comentou que tudo foi bem organizado, “jamais diríamos que foi um ato de amador”, salientaram referindo-se aos sequestradores.

Por Carla Emanuele 

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