Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,8% (índice revisado de de 5,0% para 4,8% pela incorporação de novos dados do setor de serviços), recuperando a queda de 3,3% em 2020, decorrente da pandemia de COVID-19. O valor adicionado dos serviços cresceu 4,8% puxado pela recuperação do consumo das famílias (2,9%). Em valores correntes, o PIB foi de R$ 9 trilhões e o PIB per capita, de R$ 42.247,52. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais do IBGE.
“A retomada dos serviços presenciais paralisados em 2020, incluindo viagens e entretenimento, explicam parte do crescimento. Outra parte deveu-se ao crescimento de determinados segmentos da indústria, como o de veículos e máquinas e equipamentos, e ao crescimento da construção”, destaca Cristiano Martins, gerente de bens e serviços de Contas Nacionais do IBGE.
Em 2021, onze dos doze grupos de atividades econômicas apresentaram crescimento ou estabilidade, com destaque para Informação e comunicação (13,9%) e Construção (12,6%).
Além disso, a necessidade de financiamento da economia brasileira foi de R$ 213,5 bilhões em 2021, com um aumento de 165% em relação a 2020, quando atingiu R$ 80,5 bilhões.
O saldo externo de bens e serviços manteve-se positivo, passando de um superávit de R$ 46,0 bilhões em 2020 para R$ 50,7 bilhões em 2021.
Outro ponto importante a ser destacado, é que no período, o setor empresas não financeiras apresentou em 2021 a maior necessidade de financiamento da série iniciada em 2000: R$ 321,8 bilhões a preços correntes.