Na condução dos trabalhos, o Diretor de Turismo, Neidmar Charão que fez uma explanação da importância do ato para a possibilidade, que se acena, através de Lei de Incentivo à cultura, para dar novamente vida ao local e abrir novamente as suas portas para não mais fechar.
Na oportunidade, a secretária de Cultura, Esporte e Turismo, Vanir Bombardelli agradeceu a presença de todos para um grande momento para a cultura de nosso município, ou seja, debater o tema Castelinho que precisa voltar a ter a sua função. “Um momento para ver como proceder para que a restauração aconteça, pois temos, como governo, esta obrigação”.
Rafael Ayub, presidente do Legislativo também pontuou a importância da discussão para saber que função deve ser dada ao Castelinho, a sua manutenção e a sua finalidade. “Temos uma riqueza muito grande de artistas locais e os Poderes Executivo e Legislativo somam-se para que se busque os caminhos para a restauração do prédio”.
Neidmar Charão destacou um plano de ação que deverá ser desenhado a partir de agora para buscar a restauração e a manutenção do castelinho. De pensar num Erechim daqui há 20 anos. “Buscar financiamento para esta obra, como de outras que necessitam de recursos para isto. Precisamos chegar ao patamar de uma cidade criativa, pois não há como construir propostas sem as parcerias para a realização de ações, de demandas que vem do IFAE”.
Finalizando, Ariane Pedrotti de Ávila Dias, arquiteta urbanista, técnica do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do município lembrou do tombamento do prédio e lamentou que o Castelinho esteja fechado há muito tempo.
“Há a necessidade da correção de antigos vícios do passado, momento em que não havia recursos para o restauro em uma única etapa, daí a necessidade de realizar em várias, ou seja, ocorreu a primeira, mas as demais não aconteceram”.
Pontua a que a Lei de Incentivo à Cultura prevê que se tenha um planejamento e, após, um uso para a comunidade. “Se buscou projetos novos para que tenhamos o seu uso posterior as reformas, que seja aberto e não feche mais. Uma obra cara que precisa de um financiamento, ou seja, buscar recursos”.
Plano de Ação:
No Plano de Ação se buscará chamar a comunidade para a elaboração de projetos, pontuando que existem algumas restrições com relação ao uso do prédio, como a sua preservação e cuidados.
Tornar o projeto o mais transparente possível, debatendo com toda a comunidade com relação ao seu uso. Um planejamento necessário para dar o fim específico ao qual o prédio possa proporcionar.
A primeira ação é a formação do Grupo de Trabalho que envolve várias entidades do município. Um plano de ação que passa a ser por fases, buscando a cada uma, recursos na ordem de R$ 1,5 milhão cada.
A restauração será feita através de Edital Nacional para buscar a empresa especializada para a realização da obra.