Parceria com o Senai – O principal desafio nos 60 anos do Haidée 

O Colégio Estadual Haidée Tedesco Reali comemora 60 anos de história e em proposição do vereador Alderi Oldra, aprovada por unanimidade, solicitou que a Casa Legislativa realizasse uma Sessão Solene em homenagem na sexta-feira (6). Tal festividade nos remete a década de 50, quando o Haidée era uma escola semiprofissional, preparava os jovens para o mercado de trabalho e recebeu este nome em homenagem a primeira professora e delegada de Educação, Haidée Maria de Loudes Tedesco Reali. Mas, não demorou muito para a escola avançar, devido ao esforço dos professores e comunidade escolar, acompanhando o progresso e o desenvolvimento da Capital da Amizade. Dezoito diretores passaram pelo colégio, deixando sua marca e possibilitando que hoje, a comunidade tenha uma escola de ensino fundamental, médio e nível técnico. São 1074 alunos, destes 250 fazem parte do técnico integrado ao ensino médio e pós-médio, realizam os cursos de contabilidade, mecânica ou eletrotécnica no turno da noite.

 

“Tivemos por mais de três décadas um termo de cooperação com o Senai”

Dentre as boas notícias e trajetória de sucesso, em entrevista a Rádio Cultura, o vereador Oldra que também é coordenador da escola, não escondeu sua preocupação com relação ao Senai a partir do ano que vem. “Tivemos por mais de três décadas um termo de cooperação com o Senai, mas no próximo esse convênio não será renovado. Por isso, temos um movimento forte na tentativa de garantir através do governo do Estado que os cursos técnicos continuem no Haidée”, relatou Oldra.

 

Haidée x bela edificação

Na última conversa que o Jornal Boa Vista estabeleceu com o Diretor Regional do Senai do Rio Grande do Sul, Carlos Artur Trein, em julho deste ano, a afirmativa foi que o Senai preza pelos seus acordos, convênios e busca ofertar o que a indústria está demandando. “Apesar dos nossos esforços, desde abril do ano passado, não conseguimos assinatura do aditivo, nem mesmo o Estado se manifestou, com isso o convênio com o Haidée encerrou. Mesmo que quiséssemos, as instalações da escola não atendem o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio, e tem outras limitações”, explicou Trein. Também comentou sobre a nova edificação e a demanda dos cursos ofertados. “O Senai tem um prédio novo em Erechim, uma bela edificação adequada a legislação. A comunidade erechinense deve se tranquilizar. Não estamos nos retirando de Erechim, apenas atendendo na exata proporção da demanda”, finalizou.

 

Carla Emanuele / JBV Online