Na última terça-feira, 06 de fevereiro, um dia após encaminhar sua desfiliação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Ernani Mello concedeu entrevista a Rádio Cultura para esclarecer quais foram os motivos de sua saída do partido. Em 2016, o ex-vereador e então presidente da sigla em Erechim, era o nome mais cotado para ser cabeça de chapa do partido no pleito municipal que se aproximava, mas no desenrolar do período pré-convenção, Mello retirou sua candidatura por entender que ali estavam em jogo os interesses pessoais e não coletivos.
Após desistir de ir para a disputa com o então vereador e hoje vice-prefeito, Marcos Lando, Ernani focou suas atenções à eleição para vereador, onde o PDT fez duas cadeiras, com André Jucoski e Flávio Barcellos. De lá pra cá vinha se especulando muito sobre sua saída do partido, o que nesta semana, aconteceu.
Na entrevista para o programa Estúdio Boa Vista, da Rádio Cultura, Ernani fez questão de dizer que trabalhou muito com os demais filiados para que o PDT fosse protagonista nas eleições passadas e não coadjuvante, como aconteceu.
O ex-presidente destacou ainda que “os interesses individuais de alguns se sobrepuseram aos interesses coletivos do partido, fazendo com que o mesmo se apequenasse”. Ernani Mello deixou claro que, os rumos que o partido tomou depois das eleições passadas, foram alguns dos motivos para sua saída. Mello ainda enfatizou que o PDT fez uma coligação para administrar Erechim, mas hoje o que se percebe é que o partido fez uma coligação única e exclusivamente para vencer a eleição.
Por Fabio Lazzarotto