Se não bastasse a pandemia do Coronavírus, agora a estiagem está castigando os municípios. Neste sábado (09) o Portal de Marcelino recebeu algumas fotos que mostram o drama que os agricultores estão passando com a seca que se prolonga desde dezembro em Marcelino Ramos. Em algumas propriedades além de estar faltando água para o consumo humano, os produtores precisam ser abastecidos com caminhões tanque para conseguir tratar os animais. A quebra na produção é significativa na maioria das culturas e o impacto na economia local será sentido em todos os setores.
No distrito de Coronel Teixeira, na propriedade de Ivo e Dionei Basso, os problemas também são graves, a exemplo de muitos outros locais. Segundo Dionei a última chuva consistente, que serviu para movimentar as águas foi no dia 16 de dezembro. De lá para cá, foram apenas pancadas de 10 a 20mm, volume insuficiente para manter as fontes, riachos e açudes. O açude que o produtor usa para abastecer os animais está secando, com volume mínimo de água, e caso não chova em breve ele vai ter que pedir ajuda com caminhões tanque, a exemplo do que já acontece com alguns vizinhos. A sanga, que passa em sua propriedade, desapareceu e no lugar somente pedras são encontradas. A lavoura de soja plantada com esperança de atingir até 80 sacas por hectare, em razão da falta de chuva, apresentou uma quebra expressiva. A média por hectare ficou entre 45 a 46 sacas.
Fonte: Portal de Marcelino Ramos