Durante a semana que passou, esta coluna trouxe a informação que algumas lideranças de Erechim estariam discutindo a possibilidade de o Hospital de Caridade voltar a atender pelo SUS.
Depois da publicação da matéria aqui no Jornal Boa Vista, o assunto também foi tema de repercussão na Rádio Cultura. Diante da relevância do assunto recebemos várias mensagens de profissionais da saúde, empresários, políticos e da comunidade regional.
Aí senti a importância tem uma volta ao atendimento SUS pelo Caridade e o impacto econômico e social que esta instituição teria em Erechim e região. Claro que hospital já vem desempenhando este papel em Erechim e na região, mas este retorno teria um impacto ainda maior.
Se o Caridade voltasse ao Sistema Único de Saúde, a nossa Uri não precisaria abrir extensão do curso de medicina, por exemplo em Tapejara. Porque haveria mais leitos pelo SUS e com isto poderia ter mais uma turma de alunos de medicina. Ao invés da Uri investir em outra cidade, poderia fazer estes investimentos nos nossos dois hospitais. Seriam mais alunos, professores e a geraria mais dinheiro na nossa economia.
Além disso, muitos pacientes que precisam se deslocar para outros centros ficariam em Erechim. Com isto o dinheiro público ficaria para os nossos hospitais e os profissionais médicos teriam muito mais pacientes e sem contar os que vem de outras regiões.
O impacto social é que os usuários SUS da nossa região terão atendimento mais próximo às suas residências, diminuindo o tempo de espera, eliminando a necessidade de grandes deslocamentos e principalmente, aumentando as chances de uma rápida recuperação.
Várias lideranças de nossa cidade afirmam que se hospital de Caridade voltar ao SUS, em pouco tempo Erechim se transformará num grande centro de referência em saúde do estado. Todo mundo sabe que o Caridade é um hospital filantrópico e que tem um papel importante para a saúde regional, mas está chegando no limite.