Núcleo do Cooperativismo do Alto Uruguai lança ação solidária para arrecadação de alimentos

Núcleo do Cooperativismo do Alto Uruguai lança ação solidária para arrecadação de alimentos

Uma bela iniciativa foi lançada e apresentada a imprensa erechinense na tarde desta quinta-feira (20), na URI câmpus de Erechim. O Núcleo do Cooperativismo do Alto Uruguai pensamento nas dificuldades enfrentadas diante da pandemia do coronavírus, pede apoio da comunidade para ação solidária na arrecadação de alimentos

Conforme o presidente do Sicredi Uniestados, Adelar José Parmeggiani, a campanha foi pensada em prol de muitas famílias. “Queremos amenizar as dificuldades enfrentadas pela falta de alimento. Além de suprir essa necessidade, vamos ajudar o banco de sangue aumentar os estoques, junto aos nossos colaboradores e associados”.

A presidente da Coopsaúde, Dilva Loch, enalteceu que toda a comunidade pode participar dessa iniciativa. “É momento de cooperar nessa campanha que inicia no dia 3 de junho e segue até 3 de julho. Podem ser doados alimentos ou realizados depósitos nas cooperativas de crédito”.

O professor da URI, Julio Brancher, está assessorando o núcleo, considera o momento ímpar e revela projeção de arrecadação. “São 38 cooperativas, isso significa que somos uma região cooperativista. As mesmas contribuem bastante para o desenvolvimento econômico e social, mas neste momento de crise e necessidade por comida, a atenção é para aqueles que mais necessitam. Por isso, neste ano projetamos arrecadar 14 toneladas de alimentos”, destacou.

A ação contará com a parceria do Mesa Brasil que atua como uma rede de solidariedade que integra doadores, instituições sociais e voluntários visando minimizar as carências alimentares, combater o desperdício de alimentos e melhorar a qualidade nutricional da população atendida.

A nutricionista do programa Mesa Brasil, Tarline Feirhmann, é conhecedora da demanda crescente por alimento, tendo em vista que o programa atende Erechim e mais nove municípios da região Alto Uruguai. “Nossa demanda em média é de 14 toneladas mensais de alimentos, três mil pessoas diretamente e mais suas famílias indiretamente. Com a pandemia aumentou a procura, as pessoas estão sem trabalhar e as crianças passam mais tempo em casa, o que requer mais comida”, finalizou Tarline.

Por Carla Emanuele 

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