Novos diplomados em Direito da URI são aprovados em concursos da justiça 

Dois diplomados do Curso de Direito da URI já estão ocupando lugares de destaque na justiça nacional. Taiguer Lúcia Duarte, que concluiu o curso em 2015, tomou posse em julho como magistrada do trabalho no TRT da 2ª região, órgão da justiça do trabalho que abrange a cidade de São Paulo e as regiões de Guarulhos, Osasco, ABC Paulista e Baixada Santista.

Já o diplomado João Augusto Follador, que concluiu o curso em 2018, foi aprovado este mês de outubro para o cargo de Promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Ele tinha uma forma de estudar para concurso ainda como acadêmico. “Lia as leis com as anotações. Fazia questões de concursos de segunda a quinta. Selecionava a disciplina e os cargos que me interessavam e respondia umas 25 questões por matéria, sendo duas matérias por dia. Nos últimos anos comecei a ler doutrinas das matérias mais importantes para o concurso, no caso do MP, penal, processo penal, constitucional, difusos e coletivos. Acho que uma boa estratégia de estudo é conciliar vídeo aulas com uma meta diária de leitura da lei com um mínimo de questões diárias também”, diz.

Frisou, ainda, que “o segredo é colocar metas simples, que você consiga cumprir mesmo no seu pior dia. Cumprir o mínimo que você se propôs a fazer no dia já vai dar uma motivação extra e uma sensação de dever cumprido. Lembre-se que no estudo para concurso a constância é mais importante que a intensidade. Vale mais a pena estudar uma hora por dia durante anos do que doze horas por dia durante um mês”, revelou.

Sobre cursar Direito na URI, destacou: “Quando optei pelo Direito, não tive dúvidas de que faria o curso na URI, pois, além de ser na minha cidade natal, o curso sempre foi referência na região. Tive oportunidade de conhecer pessoas incríveis e ter aula com professores muito bons também. Sei que muitos pensam que uma universidade federal é muito superior a uma universidade privada do interior do estado (eu mesmo pensava isso durante a graduação), mas, em contato com pessoas que cursaram direito em federais, todas me relataram pontos positivos e negativos dessas instituições. Assim, não existe o curso perfeito, só vemos os defeitos da nossa própria casa (é a velha história de que a grama do vizinho é sempre mais verde). Tenho certeza que alguns professores da URI só não estão lecionando em universidades federais, porque optaram por morar em Erechim, pois capacidade para isso eles teriam”, confessou.

Por Ascom