Análises preliminares indicam o norovírus como o causador da epidemia de diarreia que ocorre em Florianópolis, informou a Secretaria Municipal de Saúde na sexta-feira (20).
Mais de 3,2 mil casos de diarreia já foram notificados neste mês na cidade, principalmente no norte da ilha. O norovírus é facilmente transmitido por alimentos e bebidas contaminados e também em locais de confinamento ou aglomerações. Pode ser passado de uma pessoa para outra pela tosse ou contato com mãos contaminadas. As condições sanitárias também influenciam na transmissão do vírus.
Para se chegar a esse agente causador da diarreia, amostras de pacientes foram enviadas para o laboratório de virologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e da BiomeHub.
Das amostras de fezes coletadas no norte da Ilha, local com maior concentração dos casos de diarreia, foi identificada a presença de norovírus em 63% delas, conforme a secretaria.
A Vigilância Epidemiológica de Florianópolis divulgou orientações para prevenção à diarreia: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou solução antisséptica; beber água tratada e de fonte segura; avaliar se os alimentos foram bem preparados; evitar o consumo de alimentos de vendedores ambulantes não credenciados e frutas/verduras com as cascas danificadas; conferir se os alimentos estão bem embalados e com as informações de produção e data de validade; evitar o consumo de preparações culinárias com ovo cru; não se banhar em praias consideradas impróprias e locais perto de saídas de rios e córregos; não ingerir água do mar; e evitar levar animais à praia.