Medicina da URI promoverá evento para prevenção do câncer infantojuvenil

             No Brasil, todos os anos, são cerca de 9 mil novos casos de câncer infantojuvenil diagnosticados. O Rio Grande do Sul, em 2019, aprovou a Lei 358/2019, que congrega esforços para alertar profissionais de saúde, pais, educadores e sociedade para a doença. E, neste ano, no dia 13 de agosto, o Governador Eduardo Leite sancionou a Lei 15.503 para agilizar o encaminhamento e o tratamento da doença. Isso é um diferencial que colabora com a possibilidade de tratamento precoce e, com isso, a cura efetiva.

         Considerando que na infância e na adolescência ocorrem mudanças, não apenas biológicas, mas também psicológicas, que podem ser modificadas de forma favorável ou desfavorável ao desenvolvimento de doenças, a aquisição de hábitos de vida saudáveis nesta fase é vista, hoje, como a estratégia preventiva que pode ajudar os indivíduos a se manterem por mais tempo saudáveis, evitando o câncer e outras doenças crônicas na idade adulta.

         Assim, é imprescindível, nas primeiras décadas de vida, difundir o conhecimento sobre os efeitos dos fatores de risco na expectativa média de vida da população, além de desenvolver estratégias preventivas que envolvam diversos setores da sociedade, visando à mudança de modos de vida baseada em evidências levantadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

         O movimento nacional, denominado Setembro Dourado, tem como objetivo conscientizar a população, principalmente pais, educadores e profissionais de saúde, sobre o câncer infantojuvenil.

         Neste contexto, o Curso de Medicina da URI estará promovendo um evento, a ser realizado no dia 28 de setembro, às 16h30min, pelo YouTube, com o tema “Setembro Dourado – Porque vidas valem ouro”.

         A intenção do evento é ampliar o debate sobre o assunto e chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce da doença, que aumenta as chances de cura em até 70%. Além disso, quando diagnosticada em fase inicial, é possível um tratamento menos agressivo, preservando a qualidade de vida dos pacientes.