Faltando pouco mais de cinco meses para as eleições, que acontecerão no dia seis de outubro, a pergunta que ouço todos os dias é: “Quem são os verdadeiros partidos e os candidatos de oposição de Erechim?” Realmente, também não tenho esta resposta faltando cinco meses para as eleições, e talvez não a tenha até lá. No momento, não há nenhum partido de oposição e muito menos um candidato de oposição.
Seriam os Republicanos do Anax, que estavam no governo Polis até poucos meses atrás e que, na última eleição, faziam parte da coligação que elegeu o atual prefeito? Seria o PL do Ernani Mello, que apoiou a coligação que elegeu o Polis e foi secretário de uma das mais importantes secretarias do seu governo? Seria o Anacleto Zanella do PT, que já foi companheiro de partido e que, na última eleição municipal, seu partido não lançou candidato à majoritária e a grande maioria dos petistas apoiaram o atual prefeito? Sem contar que o mesmo foi secretário da educação no primeiro mandato do Polis.
Seria o PP do Renan Soccol, que não é segredo para ninguém que várias lideranças do partido Progressista defendem uma aproximação com o atual prefeito. Ou gostariam de emplacar o Renan como vice do Polis? Ou seria o PDT do André Jucoski que está começando a se reestruturar ou o Podemos do Schmidt que está começando a dar os primeiros passos em Erechim?
Tenho que concordar com os ouvintes da Rádio Cultura e os leitores do Jornal Boa Vista, que até o momento não surgiu nenhum partido ou candidato que se apresentou de fato como oposição na próxima eleição. Isso é um sinal de que os partidos de Erechim vêm se enfraquecendo cada vez mais, e o próximo pode ser o MDB. Aguardem, confiram nos próximos quatro anos o que pode acontecer dentro do MDB e se pode seguir os mesmos rumos dos demais partidos. Faltam lideranças fortes dentro de todos os partidos de Erechim.