As rés, Mara Beatriz Ribeiro da Silva, 56 anos, e sua filha, Lisiane Ribeiro da Silva, 25 anos, foram sentenciadas a 18 anos de prisão pela morte de Patrícia Giovana de Camargo Bolis, 20 anos, fato ocorrido no dia 23 de fevereiro de 2016, no Bairro do Linho, em Erechim. A sentença, por homicídio triplamente qualificado, foi proferida na noite de quinta-feira, 26 de outubro, em júri popular que se estendeu por cerca de 14 horas, no Fórum da cidade.
De acordo com os autos, após desentendimentos no local de trabalho, Patrícia teria ido até a casa das duas mulheres, ocorreu uma briga e ela acabou morrendo, de acordo com laudo pericial, por asfixia por esganadura. Mara e Lisiane acabaram presas no mês seguinte.
Lisiane cumprirá a sentença em regime inicialmente fechado e Mara em regime domiciliar, devido a problemas de saúde.
A sessão do júri foi presidida pelo juiz Marcos Agostini. Representou o Ministério Público o promotor Gustavo Burgos de Oliveira e atuaram pela defesa os advogados João Zanin Zanella e Ramiro Kunze.
Chamou atenção da platéia o testemunho de um indivíduo que teria presenciado a briga, mas preferiu não intervir para “não se incomodar”. Para a defesa, sua intervenção “teria salvado uma vida.