Com o ingresso do PP no governo, a gestão Polis contará com 14 vereadores na base aliada, restando apenas três na oposição. Esses três vereadores de oposição incluem dois do PL, alinhados a Bolsonaro, e um do PT, ligado a Lula. Daí surge a lógica do ímã: os extremos se atraem. Nesse contexto, bolsonaristas e lulistas poderão atuar juntos na oposição na Câmara de Vereadores.
Essa lógica também é observada dentro do próprio governo municipal, onde antigos adversários agora compartilham a mesma base. Um exemplo é a aliança entre PP e MDB, partidos que, por décadas, estiveram em lados opostos. Ainda que a rivalidade entre PP e MDB não tenha sido tão acentuada quanto a existente entre PL e PT no cenário nacional, trata-se de uma mudança significativa.
Resta saber como será a atuação dos três vereadores de oposição: se irão votar em bloco ou apresentarão uma única chapa na eleição para a presidência da Câmara.