A manhã desta segunda-feira (16), foi de entrevista com os membros do Sindicato dos Metalúrgicos, o presidente Fábio André Adamczuk e a tesoureira, Sandra Weishaupt, para discutir o tema do Prêmio Assiduidade. Este benefício, concedido pelas empresas aos colaboradores com baixos índices de falta, que tem sido alvo de debate devido à falta de exemplificação de critérios.
O presidente do sindicato, Fábio Adamczuk, levantou preocupações sobre a falta de transparência nas regras do prêmio: “Temos diversos trabalhadores, não só da categoria metalúrgica, questionando este prêmio. Se fizermos uma pesquisa rápida nos empregos oferecidos pelas empresas, encontraremos o prêmio assiduidade na lista de benefícios, mas sem critérios claros.”
Segundo o sindicato, muitas empresas impõem limites rigorosos para a concessão do prêmio, resultando na perda do benefício em situações essenciais, como doações de sangue, atestados médicos, e acompanhamento de familiares doentes. Além disso, o sindicato enfatizou a falta de proporcionalidade nas regras, destacando que saídas para exames médicos preventivos também resultam na perda do prêmio.
Sandra Weishaupt, tesoureira do sindicato, argumentou: “Não somos contra o prêmio, pois ele agrega ao salário e é essencial para atrair trabalhadores. No entanto, a falta de esclarecimento das regras torna a situação ainda mais difícil para os trabalhadores. As empresas precisam ser mais transparentes e justas nas políticas relacionadas ao prêmio assiduidade.”
Diante dessas preocupações, o sindicato anunciou o início de uma campanha nas redes sociais, no WhatsApp e nos meios de comunicação para conscientizar o público sobre a necessidade de mudanças nas regras do prêmio. Enquanto o outubro rosa e novembro azul estão em destaque, o sindicato pede uma revisão urgente das políticas para garantir que os trabalhadores não sejam penalizados por razões legítimas e justificáveis.