Na metade de março escrevi coluna sobre as queixas de moradores de diferentes bairros de Erechim reclamando sobre a grande quantidade de mosquitos que estariam atacando dia e noite. Recentemente a Vigilância em Saúde do município realizou levantamento sobre o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade e o resultado foi preocupante, os dados apontam que a infestação está em 5,2%, quando, segundo o Ministério da Saúde, o ideal seria ficar abaixo de 1%. Para se ter uma ideia, a cada 100 imóveis, mais de cinco tem foco do Aedes.
De acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde, Aldo Diligenti, durante entrevista ao Jornal do Almoço, em todos os 58 bairros da cidade existe a presença do mosquito. Diligenti destacou também que ainda estamos no período crítico, de maior incidência do mosquito, que se estende até maio.
O coordenador contou que até o momento, a cidade não tem pessoas doentes (dengue, chikungunya, zika e febre amarela) e também não haveria mosquito infectado, mas no momento em que uma pessoa contrair a doença, for picada pelo mosquito e o inseto se contaminar, qualquer cidadão também poderá se infectar, então é imprescindível que a população adote as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito, ou seja, não deixe água parada acumulada. Nada muito difícil, mas que aparentemente não vem sendo feito.
Na entrevista ao Jornal do Almoço, Diligenti contou que as pessoas até estão recebendo os fiscais, mas muitos não estão adotando as orientações repassadas.
Por Alan Dias