O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta segunda-feira (19), e bateu seu novo recorde de pontos no fechamento do pregão: 135.778 pontos. O índice também bateu seu recorde de pontuação que ocorre ainda durante o pregão, quando atingiu os 136.179 pontos. Já o dólar fechou em queda, cotado a R$ 5,4114. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,3769.
Com o resultado, acumulou: queda de 1,03% na semana; recuo de 4,29% no mês; e alta de 11,52% no ano. Na última sexta-feira (16), a moeda americana teve queda de 0,28%, cotada em R$ 5,4678.
A semana começa com os agentes do mercado financeiro de olho nos Estados Unidos. Na quarta-feira (21), o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulga a ata de sua última reunião, que pode dar pistas sobre como as taxas de juros do país podem seguir nos próximos meses.
Na sexta (23), os investidores estarão atentos ao discurso do presidente da instituição, Jerome Powell, no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole. Lá, ele deve compartilhar uma visão mais detalhada que o Fed tem sobre a situação da economia dos EUA, que também influencia na decisão de juros prevista para setembro.
O BC americano tem dado a entender que pretende começar a baixar os juros do país na próxima reunião, o que favorece as empresas e melhora as cotações na bolsa de valores.
Enquanto o mercado aguarda os novos dados para da economia americana, o momento é de otimismo e o dólar vive um dia de desvalorização no mundo inteiro. No Brasil, a moeda americana fechou em queda, aos R$ 5,41.
Na agenda interna, repercutiu bem no mercado financeiro a fala de Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central do Brasil (BC) e nome mais cotado para a presidência da instituição, em que ele reforça o compromisso da diretoria em trazer a inflação brasileira para a meta.