Com o clima mais quente, aumenta o número de embarcações no reservatório da usina hidrelétrica Foz do Chapecó. Navegar nas águas do lago exige cuidado e respeito aos limites e sinalizações, seja por barcos motorizados, lanchas, motos aquáticas ou apenas por caícos.
Em rios que desaguam no reservatório, como o Tigre e o Chalana, localizados em Guatambu e Chapecó, respectivamente, existem cabos de contenção de macrófitas, que são plantas aquáticas conhecidas na região como marrequinhas. Esses cabos são importantes para ‘segurar’ as plantas. “Nossos técnicos salientam que as macrófitas, naqueles pontos, contribuem para a qualidade da água, já que ajudam a filtrar a matéria orgânica. O rompimento do cabo fará com que as macrófitas se espalhem no reservatório e sua proliferação pode causar um desequilíbrio, prejudicando a qualidade da água, dificultando a navegação e causando impacto nos peixes”, informa o diretor da Foz do Chapecó Energia, Otávio Luiz Rennó Grilo.
Outro cuidado para quem navega no rio Uruguai é não ultrapassar as zonas de exclusão da hidrelétrica. Esses locais compreendem áreas do lago próximas aos vertedouros, tanto abaixo quanto acima da barragem e próxima a saída de água da casa de força. Os locais estão sinalizados e são proibidos por causa do risco de acidente.
Quem navega também tem que ficar atento as ‘paradinhas’ nas margens. Não é permitido acampar e nem fazer fogueiras nas áreas que circulam o lago, por serem Áreas de Preservação Permanente (APP) e protegidas por lei.
Cuidados ao navegar:
– não romper cabos que estejam no reservatório e seus afluentes;
– não navegar próximo aos vertedouros, tanto abaixo quanto acima da barragem ou próximo a casa de força, respeitando a sinalização;
– não acampar na margem e nem fazer fogueira.
Em caso de dúvida, entre em contato com a Foz do Chapecó, pelo (48) 99126.1355.