Fogos de artifício: 5 dicas importantes para proteger os pets

Além de afetar a saúde auditiva dos bichinhos, a queima de fogos nas festas de fim de ano pode assustá-los e causar acidentes; médica veterinária do Centro Veterinário Seres elenca principais alertas para tranquilizá-los no momento da virada
Tradicionais nas festas de fim de ano, as queimas de fogos e rojão podem até ser um show à parte para humanos, mas para os pets, o estouro é quase que ensurdecedor. O som desses artefatos tem um nível que já é excessivo para nós, mas para os animais é ainda pior, e podem causar mudanças no comportamento, como agressividade, agitação, salivação em excesso, postura encolhida, tremores, hiperatividade e até a fuga.
A médica veterinária Karina Mussolino, gerente do Centro Veterinário Seres, rede de saúde do Grupo Petz, explica que o estampido dos fogos pode lesionar o tímpano e levar a quadros mais sérios, como a perda total de audição. “Há outros riscos importantes, que precisam ser considerados, como a tentativa de fuga, atropelamento ou mesmo se machucar em portões e janelas”, comenta.
Para ajudar os tutores a aproveitar o momento ao lado dos melhores amigos, e em segurança, durante as festas, a profissional elenca cinco cuidados básicos e fundamentais para tranquilizar os pets.
Sozinhos não: estar perto dos bichinhos neste momento faz com que eles se sintam protegidos. Caso seja necessário deixá-los, a dica é espalhar pela casa alguma peça de roupa, toalha ou coberto com o cheiro do tutor.
Ambiente seguro: ao sair, feche portas e janelas. Os felinos gostam de se esconder, para isso, o ideal é restringir o espaço colocando caixas que possam servir de abrigo a eles, principalmente em pontos altos da casa.
Ligue o som: tente ir acostumando os bichos aos barulhos dentro de casa. Vale ligar TV e música com volume alto; fazer sons que simulem estouro com frequência e, enquanto faz isso, procure interagir e desviar o foco dos pets.
Sem punições: esse é um momento de muito estresse para cães e gatos, portanto, nada de demonstrar indiferença ao comportamento deles. Ao invés disso, ofereça recompensas, carinho e fique sempre por perto.
Nada de medicamentos: evite medicar os pets sem orientação de um veterinário na tentativa de acalmá-los. Para gatos, os tutores podem espalhar feromônios pela casa; para cães, deixe ao alcance brinquedos interativos para mantê-los entretidos.