Famílias da extrema pobreza demoram seis gerações para romper com a pobreza

A situação de extrema pobreza pode ser um desafio complexo de superar, e o tempo necessário para uma família sair da extrema pobreza pode variar significativamente dependendo de diversos fatores, como políticas sociais, oportunidades de emprego, educação e acesso a recursos. Mas, um dado é gritante e foi abordado pelo secretário de Assistência Social do Rio Grande do Sul, Beto Fantinel, na última semana em entrevista à Rádio Cultura.

“A família da extrema pobreza, demora seis gerações para sair da extrema pobreza. Simplesmente porque a criança que nasceu naquela família viu o pai e a mãe em casa, o impacto cultural é muito grande, desestimula o estudo, a qualificação e não consegue evoluir”, disse Fantinel.

Para amenizar tal situação, o governo do Estado vai lançar um programa e oferecer 15 mil vagas de empreendedorismo para pessoas do cadastro único. “Alguém pode perguntar, mas se está no cadastro único, tem menos poder renda, como vai empreender? Se a pessoa sabe fazer um bom bolo, vamos ensinar como ela vai embalar e vender com um preço maior agregado. Precisamos melhorar a renda das pessoas, nem todos estarão empregados, mas se melhorarmos os recursos financeiros, muitos serão beneficiados naquele núcleo familiar. Sem contar que muda as perspectivas, valores e comportamentos das pessoas, afetando suas escolhas e oportunidades de crescimento econômico”, finalizou o secretário.

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