Um dos casos mais emblemáticos da história policial do Estado do Rio Grande do Sul, a morte do menino Rafael Winkes completa 1 ano neste sábado, 15. Fato ocorrido no município de Planalto repercutiu em todo o Brasil pela crueldade do crime e pela frieza da acusada pela morte do garoto de 11 anos.
Segundo investigação da polícia civil, a mãe de Rafael teria matado o filho e ocultado seu corpo na garagem de uma casa vizinha de onde vivia. Após o crime, Alexandra procurou o conselho tutelar e a polícia e comunicou o desaparecimento do menino.
Na investigação produzida pela polícia civil e encaminhada ao ministério Público, estão mais de 30 laudos de perícias realizadas ao longo do curso do trabalho investigativo que apontam para a morte por asfixia.
Mudanças na versão
Presa acusada do crime, Alexandra está detida em Guaíba, onde aguarda pelo julgamento. No decorrer da investigação Alexandra que chegou a confessar o crime, mudou de versão e hoje acusa o ex-marido e pai de Rafael de ter matado o garoto.
O Julgamento
A defesa de Alexandra Duogokenski que é feita pelo advogado Jean Severo, que já atuou no caso Bernardo e é um dos defensores de um dos réus no caso da boate Kiss acredita que o julgamento deva ocorrer em breve. “Estamos na fase final do processo, não recorremos da sentença de pronuncia e não pedimos desaforamento, portanto o júri deve ocorrer na cidade de Planalto”, afirmou o advogado.
Quanto a Alexandra, o advogado disse que ela está muito debilitada e que espera retornar ao seio social. “Temos certeza que vamos conseguir demonstrar isso e que ela vai ser absolvida”, concluiu Severo.
Ouça o que disse o advogado Jean Severo
Por: Leandro Vesoloski