Na manhã de quinta-feira (16), a equipe da Rádio Cultura e Jornal Boa Vista, conheceram uma história de ficar de ‘cabelo em pé’, em função do tamanho descaso e esquecimento. Há 10 anos a prefeitura de Erechim passou a tubulação de esgoto pelo terreno da moradora Cristiane, na Rua Constantino Poletto, travessa com a Rua São Jorge, número 710. Sem autorização, o fundo da residência passou abrigar a rede de esgoto, onde é largada toda a canalização da vizinhança. Desde então, os problemas são freqüentes e a família, luta para reverter à situação, realizando protocolos, estabelecendo contato com as secretarias, reunião com o prefeito e, tantos outros.
Indesejáveis ratos, baratas e moscas insistem em aparecer
A situação vivenciada é emergencial, pois não é mais possível conter o vazamento, deixando o terreno cada dia mais lodoso. “Tenho uma tia deficiente física que assumiu minha criação quando minha mãe faleceu. Hoje, preciso levá-la para a minha casa, estamos construindo o piso inferior, pois ela se locomove com andador e cadeira de rodas. Entretanto não está sendo possível abrigá-la. Não conseguimos construir a calçada de acessibilidade em função do solo com lama e ainda, o esgoto por vezes, invade a casa”, destacou Cristiane. Muitas foram às promessas para resolver tal situação, mas na prática nada acontece. O mau cheiro toma conta da casa e agora, os indesejáveis ratos, baratas e moscas insistem em aparecer.
“Patrola quebrou, atolou até a cabine”
Tamanha preocupação com a infiltração e rachaduras na casa, levou Cristiane contratar o serviço de uma empresa na tentativa de estancar o esgoto. “Quando a empresa iniciou os trabalhos, percebeu que a infiltração era maior do que imaginávamos. A patrola quebrou, atolou até a cabine. Por isso pergunto, mudar faz bem, mas faz bem para quem?”, questionou. Perante tamanha problemática, durante a entrevista, o prefeito Luiz Francisco Schmidt e secretário de Obras Públicas e Habitação, Vinicius Anziliero, assumiram o compromisso de averiguar o terreno e adotar as medidas cabíveis.
Por Carla Emanuele