Diversos temas ligados à cadeia produtiva da erva-mate e seus derivados estão sendo tratados durante o curso de Boas Práticas de Fabricação que iniciou nesta segunda-feira (28) no Centro de Treinamento de Agricultores de Erechim (Cetre) e prossegue até a próxima sexta-feira (1º/11), com duração de 40 horas/aula. O curso atraiu ervateiros e produtores da região do Alto Uruguai e de outras regiões do Estado.
Os participantes receberam as boas-vindas do gerente do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, Gilberto Tonello, e do coordenador do Cetre, Jorge Silvano Silveira. Tonello destacou a qualificação da equipe de instrutores, citou algumas aptidões da região do Alto Uruguai e algumas ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATERs) executadas pela Instituição, como culturas de grãos, fruticultura e reflorestamento, entre outras. Silveira repassou algumas orientações administrativas e operacionais do Cetre.
Entre os conteúdos que serão ministrados estão fundamentos de Boas Práticas de Fabricação, boas práticas na produção agrícola, elaboração de planta baixa de ervateira, mercado, manipulação higiênica dos alimentos, higienização dos instalações, equipamentos e do manipulador, controle de pragas e vetores, elaboração de procedimentos operacionais padrão e elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação, rotulagem de alimentos.
Também serão abordados temas voltados à legislação, principalmente a Portaria 194/2016, da Secretaria Estadual/RS da Saúde, que exige o curso de Boas Práticas de Fabricação de Erva-Mate e Derivados. Também integra a programação do curso uma visita técnica a uma ervateira na região do Alto Uruguai.
O curso está sendo ministrado pelos extensionistas rurais da Emater/RS-Ascar, Carlos Angonese, Ilvandro Barreto de Melo, Gaspar Scheid e Deniandro de Almeida Rocha, do Núcleo de Certificação de Produtos.
Região
Na região do Alto Uruguai são cultivados cerca de 7 mil hectares com erva-mate, envolvendo aproximadamente 1,5 mil produtores na atividade. A produtividade é de 800 arrobas por hectare. São mais de 40 ervateiras e dez viveiros de mudas.