Aconteceu no dia 03/11/2019 o primeiro musical Brasil de Norte a Sul realizado pelo grupo Da Capo coral no centro cultural 25 de julho. O evento estava marcado para às 19:30. Antes do horário previsto o local apresentava fila para a entrada do espetáculo, os ingressos estavam esgotados e havia muitas pessoas do lado de fora. Em cada entrada do coral o público ovacionava com aplausos, as músicas do repertório bem conhecida do povo. Senhoras, se balançavam nas cadeiras, o público cantava junto, muitas risadas com às as histórias do Gaudêncio.
O sucesso foi tão grande que o grupo da Capo Coral garantiu uma nova apresentação, mas sem data definida. Afirmou o maestro – Tailor Roberto Malossi que rege o coral desde 2013. “Sempre foi o sonho de fazer o projeto que fosse escrito, produzido pelo grupo da Capo mais nunca foi feito, somente agora com a nova direção que esse sonho tornou realidade. E não esperávamos o sucesso que foi, surpreendeu a todos nós que fizemos parte do coral.”
O maestro vai além e fala que é muito difícil fazer arte e cultura sem apoios, incentivos governamentais, e que todo esse projeto é fruto de muito trabalho, dedicação e empenho de toda a família da Capo. Conversamos com o Patrick Wozniak o personagem do Lampião um dos fundadores do coral que faz parte da direção, responsável pelas mídias sociais, perguntamos – Qual foi a sensação de atuar no musical? Disse: nervosismo mais que também muito gratificante “uma coisa é você fazer os ensaios sem plateia outra coisa é ver toda a plateia lotada”. Emocionado com o resultado fala que foi a primeira vez que tiveram o centro cultural lotado tudo que aconteceu no palco foi novo.
Gaudêncio o protagonista do musical representado por Gabriel Soares parou para nos contar como foi ter a responsabilidade do papel principal. Ele falou que é o personagem que ama, mas muito caricato, é o gaúcho grosso, marrento mais que conseguiu transformar no homem choroso, despojado. O elenco é todo o coral. Definiu que: “o Gaudêncio é todo o Rio grande do Sul, é o personagem que faz parte dele agora”. No início se criou muitas dúvidas, será que vai dar certo? porque nunca fizemos algo que misturasse música e teatro, sempre foi apresentações do coral somente com músicas.
Em cena realizei alguns improvisos para sentir se a plateia estava gostando. Gabriel finaliza com a frase “que cultura, arte é a salvação do Brasil” E não podíamos deixar de falar com o presidente – Túlio Bertagnoli perguntamos como foi dirigir e estar a frente do projeto Brasil de Norte a Sul? É o trabalho árduo, e de muitos desafios, coordenar 40 jovens adolescentes não é fácil exige esforço, concentração, foco. O maior trabalho é deixar todo mundo motivado, considera, como uma família que faz tudo junto mais que ao mesmo tempo tem problema e que precisa de maturidade para resolver. Foi muito gratificante todo aquele esforço as dificuldades foram compensadas com o retorno do público.
Por Regiane Ferreira