Durante a pandemia as pessoas tiveram que ficar mais em casa, respeitando o isolamento social e limitando sua exposição na medida do possível. Com isso as opções de entretenimento foram bastante reduzidas, com bares e restaurantes tendo restrições e shows e eventos em especial parando completamente ou próximo disso.
Como a necessidade de se entreter continuou, o entretenimento online ganhou muito espaço. Os artistas que conseguiram fazer lives puderam ter contato com seus públicos e pelo menos reduzir um pouco o prejuízo nesse contratempo completamente inesperado. Esse é só um exemplo dos vários outros que tivemos e podem se tornar comuns no chamado “novo normal”.
Volta aos jogos e avanço dos eSports
Se o futebol, basquete, vôlei, tênis e esportes tradicionais tiveram que parar por um tempo antes de voltar com protocolos que mudaram bastante a experiência dos seus jogos, os eSports continuaram sem grandes percalços, inclusive crescendo muito em 2020.
Como é possível fazer os jogos de forma remota, as competições seguiram e os atletas puderam mostrar sua habilidade no videogame e computador para o mundo inteiro graças ao streaming das partidas. As competições maiores, que envolvem arenas e grandes torcidas foram remarcadas, claro, mas o baque que os esportes tradicionais tiveram não foi observado nos eSports.
Os jogos em geral tiveram um bom ano. Empresas como a 888casino ganharam novos usuários e a plataforma seguiu recebendo jogadores sem restrição alguma, afinal a operação é completamente online. Os caça-níqueis, poker, bacará, blackjack, roleta e vários outros jogos seguem conquistando as pessoas, seja nas versões demo ou valendo dinheiro.
O mesmo serve para jogos tradicionais que fizeram sua transição para o online como stop, bingo e War ou então os jogos modernos jogados nos consoles mais atualizados.
Streaming para todo lado
Os grandes produtores de conteúdo audiovisual sentiram a chegada do Netflix na década passada e tiveram que correr para se atualizar e oferecer seus produtos. Afinal cada vez mais o divertimento à frente da tela da televisão depende de um canal de TV aberta ou da chamada TV a cabo.
A Globo, por exemplo, criou seu Globoplay e tem no Telecine Play seu streaming de filmes. Mas o que vale destacar aqui é que a pandemia não atrasou planos de empresas grandes de ter seu streaming. Se duvidar até adiantou para aproveitar o momento que as pessoas podem maratonar séries e filmes porque estão em casa.
A HBO Max foi lançada neste mês de junho depois de muita antecipação. O serviço anterior, a HBO Go, era defasado em comparação com os rivais e ganhou não só o conteúdo especial criado pelo canal, mas também filmes de grandes estúdios e até a exibição de jogos da Champions League.
A Amazon também investe no seu Prime Video com conteúdo especializado e parcerias com estúdios. O mesmo serve para o Disney +, também lançado em plena pandemia e que tem todos os filmes do Star Wars e desenhos da Pixar.
Ou seja, a oferta passou de ser o Netflix para ter vários grandes players como Disney, HBO, Apple, Amazon e mais no que foi chamado de streaming wars (Guerra dos Streamings).
O movimento irá continuar
O avanço do entretenimento online continuou na pandemia e não irá parar com o fim dela, afinal as pessoas poderão sair mais de casa, mas continuarão com a oferta de entretenimento na palma da mão com seus celulares.
A ideia específica dos streamings não é acabar com o cinema, mas é claro que este terá que se reinventar porque até a possibilidade de ver primeiro na grande tela e depois na telinha foi mudada. A Disney agora fará estreias simultâneas, deixando o cinema como um gerador de experiências diferentes ao ver um filme – som melhor, tela grande, conforto – e não mais o monopólio da novidade.
Empresas grandes do entretenimento notaram o potencial da internet e agora investem maciçamente em oferecer produtos para seus clientes conectados. Esse é um caminho sem volta.
Por Assessoria de Comunicação