Alguns empresários de nossa cidade estão cansados de esperar pelas promessas de implantação da infraestrutura do Distrito Industrial David Zorzi, na saída para Concórdia, e já iniciaram contagem regressiva para deixar Erechim se uma solução não surgir até o final do ano. Parte deles teria proposta para levar sua indústria para o vizinho município de Três Arroios ou Santa Catarina.
“O dito contrato de parceria com as empresas interessadas a se instalar neste local até hoje não saiu do papel e da promessa. Já ouvi na Rádio Cultura, várias vezes, membros do governo falando de que as obras iriam iniciar, desde o primeiro trimestre desse ano falam isso e até agora o projeto não saiu do papel. Se até o início do próximo ano não tiver nada de concreto, não tem mais como esperar e devemos buscar um novo local para investir”, me relatou um dos empresários.
Com certeza o projeto de parceria público-privada para implantar a infraestrutura é uma boa iniciativa, se der certo, mas para as empresas que tem necessidade de ter um local próprio ou de ampliar sua indústria, o prazo está ficando longo demais. Na semana que passou o secretário Roberto Fabiane, o “primeiro-ministro” do governo Schmidt, esteve na redação da Rádio Cultura e relatou o seguinte quando questionado sobre o assunto: “A minuta do convênio e dos contratos já está pronta e foi encaminhada para redação final, posteriormente será publicado o edital”.
Mas quando questionado sobre qual seria a previsão para o início das obras no Distrito Industrial, desconversou. “Quem tem que falar sobre esta parceria é o secretário Barp, mas como estou acompanhando todo o processo, o mais rápido possível. Eu não gosto de estabelecer uma data, mas acredito que até o fim do ano”. Diante disso procurei o secretário do Desenvolvimento Econômico, Altemir Barp, para saber quando deve sair o edital. “Já está praticamente pronto, só faltam alguns ajustes com relação ao contrato e dentro de poucos dias deve ser publicado, e se não tiver nenhum problema, até o final do ano estará liberado para que as empresas iniciem as obras de infraestrutura”, respondeu.
Por Egidio Lazzarotto