Eduardo Leite (PSDB) tomou posse, na manhã deste domingo (1º), para seu segundo mandato como governador do Rio Grande do Sul, ao lado do vice Gabriel Souza (MDB). A sessão solene aconteceu na Assembleia Legislativa. No Parlamento gaúcho, o presidente Valdeci Oliveira (PT) empossou Leite e Souza. Já no Palácio Piratini, o então governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, transmitiu o cargo ao tucano.
Em seu discurso na Assembleia Legislativa, Leite relembrou seu primeiro mandato como chefe do Executivo do Estado. “O futuro é sempre resultado de uma articulação complexa entre sonhos, vontades e ações. Por isso, dizer, naquela circunstância [primeiro mandato como governador], que precisávamos construir ‘um novo futuro’ tinha um sentido de mobilização, com a humildade de quem reconhece o tamanho do esforço e a consciência de que se trata de um trabalho coletivo, muitas vezes condicionado pelo imponderável.”
“Pela coragem e ousadia de muitos que estão aqui nesta manhã, voltamos a poder imaginar um horizonte promissor para o Rio Grande do Sul, por conta das possibilidades abertas por um projeto e uma agenda muito claros. Nesta trajetória singular, fomos guiados por uma diretriz transparente, validada nas urnas lá em 2018: conduzir as mais profundas transformações no panorama do setor público gaúcho em nossa história recente, colocando-o em condições de poder estar à altura da gigantesca revolução tecnológica, social e econômica em curso”, disse Leite.
O tucano também citou o diálogo como uma de suas bandeiras: “Mostramos que é possível construir um novo Rio Grande do Sul com diálogo, conciliação e tolerância”. E continuou: “Mostramos que é possível fazer política com firmeza e convicção, sem negociatas, confrontos e ataques, sem agredir adversários ou quem discorda de um determinado ponto de vista. Praticamos uma política que não aposta em rupturas ou traumas. Acolhemos civilizadamente a divergência”.
Reeleição
O chefe do Executivo lembrou que “pela primeira vez, um governador foi reeleito pelo sufrágio universal para um mandato consecutivo no Rio Grande do Sul”. “O fato eleitoral é louvável, mas não há tempo a perder com comemorações.”
Leite citou seu vice-governador, Gabriel Souza: “Agora, tenho como vice-governador um jovem líder político, igualmente sábio, íntegro e leal, o Gabriel Souza, com o qual certamente alcançaremos resultados expressivos. Gabriel, que está se despedindo deste plenário em que atuou como deputado de forma decisiva para os avanços do Rio Grande nos últimos oito anos: conto contigo para fazermos a evolução da evolução obtida neste governo que se encerra”.
Secretariado
O governador afirmou que montou um secretariado com qualificações técnicas e políticas. “Montamos um secretariado qualificado técnica e politicamente, (…) com uma tarefa tão clara quanto a agenda e quanto os nossos propósitos: melhorar o desempenho, a performance do governo. Vamos acelerar, aproveitando as lições e os avanços dos últimos anos.”
Confira, a seguir, como está definida a futura composição (em ordem alfabética por órgão):
Assistência Social: Beto Fantinel
Agricultura e Pecuária: Giovani Feltes
Casa Civil (com status de Secretaria): Artur Lemos
Cultura: Beatriz Araújo
Desenvolvimento Econômico: Ernani Polo
Desenvolvimento Rural: Ronaldo Santini
Desenvolvimento Urbano: Carlos Rafael Mallmann
Casa Militar (com status de Secretaria): Luciano Boeira
Comunicação: Tânia Moreira
Educação: Raquel Teixeira
Esporte e Lazer: Letícia Boll Vargas (Danrlei de Deus)
Fazenda: Pricilla Maria Santana
Inclusão Digital: Lisiane Lemos
Inovação, Ciência e Tecnologia: Simone Stulp
Logística e Transportes: Juvir Costella
Meio Ambiente: Marjorie Kauffmann
Obras Públicas: Izabel Matte
Parcerias e Concessões: Pedro Capeluppi
Planejamento, Governança e Gestão: Cláudio Gastal
Procuradoria-Geral do Estado (com status de Secretaria): Eduardo Cunha da Costa
Saúde: Arita Bergmann
Segurança Pública: Sandro Caron
Sistemas Penal e Socioeducativo: Luiz Henrique Viana
Trabalho e Desenvolvimento Profissional: Gilmar Sossella
Turismo: Vilson Covatti