Em entrevista à Rádio Cultura esta semana, o Diretor-Presidente da Corsan, Flávio Ferreira Presser, me pareceu pressionado a restabelecer o contrato de concessão com a prefeitura de Erechim.
Entre seus argumentos, segundo meu entendimento, as propostas me pareceram uma retórica das propostas anteriores, cujo conflito atualmente é o descumprimento contratual que tem se repetido há mais de 40 anos.
Entre as abordagens feitas pelos nossos jornalistas, uma delas solicitou uma avaliação de Presser sobre os mais de 40 anos de concessão do sistema de saneamento de Erechim em relação a Corsan, tarefa que me pareceu desconcertante, de acordo com a falta de argumentação e um certo nervosismo do gestor.
Já em minha avaliação sobre os questionamentos apresentados nes-ta entrevista, creio que um «não vale a pena ver de novo» seria a condição mais plausível sobre o tema, pois não existe uma novidade em termos de garantia dos supostos investimentos, além de um cronograma apresentado no mínimo questionável.
Pela arrecadação e, consequentemente o vultuoso lucro da Corsan em Erechim e o que deixou de ser feito, penso que o fator confiança será a grande questão a ser debatida agora.
Por Egidio Lazzarotto