E agora, que a UPA de Erechim serviu de exemplo?

Não entendia a insistência da atual administração municipal em dizer, desde o começo do ano, que o município devia comprar a UPA. O prefeito e o secretário da saúde chegaram ir a Brasília fazer uma proposta de compra ao governo federal. Por várias vezes disse que não entendia essa obsessão em querer pagar por uma obra onde o único que não estava cumprindo com o contrato era justamente o governo federal.

Para abrir a UPA na administração passada, o prefeito Polis precisou fechar acordo com o Ministério Público Federal e Procuradoria Federal já que seria impossível mantê-la em funcionamento por 24 horas, como previa o decreto de criação das mesmas, em razão da situação financeira da União e do Estado, que não teriam como repassar suas respectivas parcelas para o custeio.

Agora, o TCU e o próprio Ministério da Saúde permitiram que as UPAs adotem o modelo de funcionamento da nossa, então, perguntar não ofende: e se tivéssemos pago uma fortuna ao governo federal para comprar a UPA, como ficaria? Por sorte o prefeito não fez nenhum o pagamento a União.

 Por Egidio Lazzarotto