O dólar emplacou a 4ª alta seguida nesta segunda-feira (15), refletindo a escalada dos conflitos no Oriente Médio, após o Irã atacar Israel no fim de semana. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.
Ao final da sessão, o dólar avançou 1,24%, cotado em R$ 5,1847. Na máxima do dia, chegou aos R$ 5,2149. Com o resultado, a moeda norte-americana acumula altas de:
1,24% na semana;
3,38% no mês; e
6,85% no ano.
Já o Ibovespa fechou com um recuo de 0,49%, aos 125.334 pontos.
Com o resultado, acumula quedas de:
0,49% na semana;
2,16% no mês; e
6,60% no ano.
Na sexta, encerrou em queda de 1,14%, aos 125.946 pontos.
A atenção dos investidores seguiu voltada para o Oriente Médio nesta segunda-feira (15), enquanto o mundo aguarda novas sinalizações do que deve acontecer.
Na expectativa de que Israel não vai continuar os ataques, os mercados operaram com um pouco mais de tranquilidade neste início de semana, mas a moeda americana continuou a ganhar força sobre o real e outras moedas de países emergentes.
Na última sexta-feira, os mercados encerraram o dia estressados, com queda nas bolsas de valores ao redor do mundo e fortalecimento do dólar ante outras moedas, após o Irã informar que lançaria um ataque contra o território israelense.
A ofensiva foi uma resposta do país a um bombardeio de Israel contra a embaixada iraniana na Síria. Essa foi a primeira vez que o Irã atacou Israel diretamente.
Autoridades iranianas disseram que veem o assunto como encerrado e justificaram o ataque como legítima defesa. Israel, por outro lado, quer fazer um contra-ataque, mas não tem apoio da comunidade internacional, principalmente dos Estados Unidos — que são grandes rivais do Irã.
No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que a meta do governo Lula é de ter déficit zero em 2025 e que o salário mínimo deve ser de R$ 1.502 no próximo ano.