Dia dos Pais deve movimentar R$ 735 milhões no comércio gaúcho

Os principais produtos adquiridos devem ser roupas, calçados, perfumes, utilidades domésticas e eletroeletrônicos.

Quarta data comemorativa mais importante para o comércio brasileiro, o Dia dos Pais deste ano, que será celebrado em 11 de agosto, deve movimentar R$ 735 milhões no Rio Grande do Sul. O valor representa um aumento de 5% nas vendas na comparação com a mesma data de 2023.

A estimativa da FCDL-RS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul)  leva em conta fatores como o avanço do processo de recuperação da economia gaúcha após as enchentes de maio, o forte apelo emocional que a data apresenta e a melhora de indicadores de empregabilidade e de desaceleração da inflação.

“Temos uma boa expectativa de que as vendas serão positivas no Dia dos Pais 2024. Embora o nosso Estado ainda esteja buscando superar os problemas causados pelas inundações de maio, observamos um otimismo de parte dos lojistas em relação a essa data, além de uma intenção de consumo crescente da população. Inclusive, é possível verificar que alguns itens que podem ser adquiridos para presentear os papais, como aparelhos eletrônicos, tiveram queda de preço, o que estimula a compra”, disse o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Os principais produtos adquiridos devem ser roupas, calçados, perfumes, utilidades domésticas e eletroeletrônicos. O tíquete médio previsto é de R$ 265, valor expressivo para a data.

“Neste cenário de reconstrução, é fundamental que os lojistas consigam aproveitar as datas comemorativas para conquistar e fidelizar clientes. E isso pode ser feito por meio da utilização das redes sociais, com vitrines atrativas, um bom mix de produtos, promoções e condições de pagamento facilitadas. Outro detalhe importante é, especialmente nas cidades que mais sofreram com as cheias, o consumidor fazer suas compras para o Dia dos Pais nas lojas locais. Essa relação de confiança vai fortalecer o desenvolvimento dos municípios e ajudar no reaquecimento econômico do Estado”, avaliou Koch.

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