Dom José presidiu a procissão e a missa da 84ª Romaria de N. Sra. de Lourdes na gruta a ela dedicada em Mariano Moro, neste domingo, 10, véspera da data da aparição de Maria Santíssima na localidade do mesmo nome na França. A missa foi concelebrada pelo Pároco da Paróquia São Francisco de Assis, de Mariano Moro, Pe. Paulo Rogério Caovila, que está na função há um mês. Participaram da missa dois diáconos e muitas pessoas de comunidades da margem gaúcha e catarinense do Rio Uruguai das proximidades de Mariano Moro. À tarde, o pároco realizou a bênção da saúde com o Santíssimo Sacramento.
Na homilia, Dom José refletiu sobre a vocação do profeta Isaías, de São Pedro e seus companheiros de pesca, conforme as leituras deste segundo domingo de fevereiro. Deus que chamou a eles chama a cada batizado para ser discípulo e missionário de seu Filho Jesus como leigo ou religioso ou ministro ordenado. Deus chama em circunstâncias diversas. A Isaías, durante uma solene liturgia no Templo; a Pedro e companheiros, depois de uma noite de pescaria sem resultado.
Dom José também se referiu ao 27º Dia Mundial do Doente, nesta segunda-feira, mencionando aspectos da mensagem do Papa Francisco para o mesmo. Ele a intitula “Recebestes de graça, de graça dai”, conforme o Evangelho de São Mateus. Porque o dia do enfermo teria celebração especial em Calcutá, na Índia, onde Santa Tereza que leva o nome da cidade, dedicou sua vida aos pobres e doentes, Francisco destaca a figura da Santa como modelo de caridade que tornou visível o amor de Deus pelos pobres e os doentes e foi dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados.
Para Francisco, a misericórdia foi para ela o “sal”, que dava sabor a todas as suas obras, e a “luz” que iluminava a escuridão de todos aqueles que nem sequer tinham mais lágrimas para chorar pela sua pobreza e sofrimento. O Papa destaca o valor da vida humana, dom inestimável, mas desprezado pela cultura do descarte. Enfatiza a ação dos voluntários, que têm tanta importância no campo social da saúde e que vivem de modo eloquente a espiritualidade do Bom Samaritano. Exorta a todos a promover a cultura da gratuidade e do dom, indispensável para superar a cultura do lucro e do descarte. Por fim, deseja que Nossa Senhora, Saúde dos Enfermos, nos ajude a partilhar os dons recebidos com o espírito do diálogo e mútuo acolhimento, a viver como irmãos e irmãs, cada um atento às necessidades dos outros, a saber dar com coração generoso, a aprender a alegria do serviço desinteressado.