PSDB de Erechim vem a vários anos numa turbulência e sem um foco bem definido do que o partido queria para o futuro.
A tempestade que vem desde quando o prefeito Schmidt, viu vereadores de situação virarem “independentes”, tendo que negociar com a oposição para aprovar projetos importantes.
Veio então a eleição municipal e ninguém queria coligar com o PSDB, tendo que ir a reboque de outros partidos, sem contar ainda a perda do seu líder de governo Renan Soccol, que foi para o PP.
Por muito pouco o partido não fez somente um vereador. Isto se deve ao fato de quando Arcildo Festugatto assumiu a frente do partido e abraçou a candidatura dos vereadores conseguindo eleger uma bancada de três nomes.
Depois da eleição os “guris” do PSDB não viram nenhum futuro no partido se continuassem na oposição e decidiram ingressar no governo Polis. Diante disso, o ex-prefeito Schimid e mais dois secretários deixaram o partido e os “guris” seguiram firmes.
Na eleição para deputado, surgiram mais atritos. E outros ainda surgiram com ingresso no partido o vice-prefeito Flavio Tirello. Com isso, mais gente acabou deixando o PSDB e fundaram o União Brasil em Erechim.
Agora que se aproxima a convenção do partido mais divergências com relação à escolha do diretório e executiva, aonde havia disputa interna para ser o presidente do partido, mais polemicas.
Porém, durante a semana aconteceram várias reuniões e incrivelmente, o partido vai unido para a convenção que deve eleger o jovem vereador Wallace Soares como presidente e o atual presidente Emerson Schelski como vice. Além disso, o partido já tem a nominata completa de candidatos vereadores para o próximo pleito, inclusive o número de candidatas mulheres, exigido pela legislação eleitoral.
Depois de muitas tempestades que vem de anos, os tucanos de Erechim podem cantar numa manhã de primavera. Até quando, eu não sei!