No último final de semana, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim deu um passo significativo em direção à melhoria da qualidade dos serviços de saúde pública, ao adquirir um novo mamógrafo. O Diretor da instituição, Jackson Arpini, abordou esse marco em entrevista à Rádio Cultura.
Após quase cinco meses de paralisação devido a uma falha técnica no equipamento anterior, Arpini explicou: “Conversamos com a pessoa responsável pelo tempo de vida útil do equipamento. O custo para a recuperação era muito elevado. E também a dificuldade de encontrar peças, porque é um equipamento com em torno de 20 anos. Sendo assim, houve um represamento do serviço”.
Diante desse desafio, a instituição investiu em um mamógrafo de última geração, migrando do analógico para o digital, com uma marca renomada no mercado. “Saímos do analógico para o digital, com uma marca conceituada, um dos melhores equipamentos do mercado. Então, nós vamos ter um avanço tecnológico e operacional. Tem um tempo mais rápido de produção”, destacou o diretor.
Com o novo equipamento em funcionamento, agora é hora de lidar com a demanda reprimida, que resultou no cancelamento de aproximadamente 250 exames. Arpini afirmou: “Tais exames é a primeira demanda que precisamos atender. Nós verificamos que várias mulheres já realizaram o exame, então vamos trabalhar com uma demanda em torno de 200 exames, que podemos equacionar isso seguramente em uma semana. As pessoas já estão sendo contatadas e nós vamos vencer esse represamento”.
Além disso, Arpini ressaltou a necessidade de ampliar a capacidade diária de realização de exames para atender à demanda acumulada: “Nós não abrimos a nova agenda, há um represamento muito mais expressivo daquelas pessoas que estão buscando a realização dos exames. Neste caso, nós vamos ter que ampliar o quantitativo de exames que são realizados diariamente. Nós vamos ter que buscar horários alternativos. O quantitativo deve ser superior a mil exames. Então, nós vamos ter que fazer três frentes, para ampliar o quantitativo a exames realizados diariamente, pelo avanço tecnológico, pela capacidade do aparelho, buscar alguns horários alternativos, como já fizemos em outras oportunidades, provavelmente ao sábado, somos sabedores que a casa de saúde tem esse desafio pela frente”, finalizou Jackson Arpini.