De 25 de novembro a 10 de dezembro os 16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra as Mulheres em Erechim

Tatiane Uecker Coordenadora da Mulher e Centro de Referência de Atendimento à Mulher e Joana Mattia Debastiani Diretora Técnica Social

Trata-se de um movimento Internacional que acontece anualmente desde 1993. Foi reconhecido pelos organismos internacionais que todo o tipo de violência praticado contra as mulheres, são formas de violação de Direitos Humanos. Nesse sentido, internacionalmente são reconhecidos os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Conforme Joana Mattia Debastiani não é só violência física, mas também, violência psicológica, moral, patrimonial e também da violência sexual. No Brasil foi estendido esse período e são reconhecidos não só 16, mas sim 21 dias de ativismo, que iniciou no dia 20 (Dia Nacional da Consciência Negra) e vai até 10 de dezembro que é o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Tatiane Uecker falou que enquanto como CRAM, já vem sendo realizadas atividades com rodas de conversa, trabalhando junto aos CRAS do Município e agora com um pouco mais de ênfase a essa programação. Já foram realizadas algumas palestras nas escolas para conscientizar adolescentes sobre esse tema. No dia 5 de dezembro será realizada uma capacitação para toda a Rede de atendimento, tanto judiciário, assistência social, saúde, enfim toda a rede que realiza o atendimento a mulher em situação de violência, com o objetivo de ter um conhecimento melhor sobre legislação, fluxos de atendimento para servir de forma mais adequada todas essas mulheres. Haverá uma capacitação também no dia 3 de dezembro que fica por conta da ONU, que virá realizar o trabalho com a rede do município de Erechim. Muitas rodas de conversas são realizadas junto aos CRAS, com participação da comunidade.

Outro atendimento da assistência social é junto ao CRAM, aonde é trabalhado diretamente com mulheres em situação de violência. Conforme Tatiane, esse ano ocorreu uma diminuição nos números de atendimentos no CRAM, comparado com o mesmo período do ano passado, com redução de registros.

A cada 7 minutos, uma mulher é vítima de violência no Brasil. Mais de 1.300 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2023.

Esses números são alarmantes e reforçam a importância de agir!

Denúncia: Disque 180.

Acolha: Ouça e apoie.

Mobilizar: Juntos, podemos mudar essa realidade.

Não se cale. Sua voz salva vidas.

Por: Edson Machado da Silva

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