# Conversando com um médico que opera no Hospital Santa Terezinha percebe-se a dificuldade que a casa de saúde vem tendo para contornar/melhorar a situação do novo serviço de traumato-ortopedia do nosocômio, recentemente contratado. Há quem diga que uma troca da equipe não está descartada – e pode acontecer logo.
# Após cancelar a consulta popular que determinaria a volta, ou não, do turno único na prefeitura de Erechim sob alegação de ‘fraude’ no processo, cabe ao poder público levar adiante as investigações e comprovar se, de fato, houve qualquer irregularidade. O assunto é sério, e eventuais fraudadores devem ser identificados/punidos, se for o caso. Do contrário – e considerando todo o desgaste gerado, colocando comunidade x servidores públicos – prefeitura pode se colocar, mais uma vez, em maus lençóis.
# Ainda sobre o turno único: prefeito Schmidt fez uso de uma rede social para sustentar posição contrária à volta da medida, em meio ao processo de votação da semana passada. Ora bolas, se era contra, cabia ao prefeito (eleito para tomar decisões), decidir. Lavar as mãos é bom para a saúde, mas péssimo para governantes.
# Suplente de vereadora do PMDB de Erechim, Clarice Moraes, atua, desde o fim de outubro, como assessora parlamentar do deputado estadual Gilberto Capoani. Ela tem desempenhado seu trabalho na região e junto ao gabinete, em POA.
# A repercussão da entrevista concedida na última semana por Eloi Zanella (PP) mostra que o tetra-prefeito ainda apita – e alto – no universo político de campo pequeno. Zanella foi um dos principais responsáveis pela eleição de Schmidt, em 2016. Seria prudente o atual mandatário não esquecer-se disso.
# Até o fim de 2017, PMDB do Alto Uruguai, agora sob o comando de Edgar Marmentini, realizará 7 encontros microrregionais para definir seu candidato a deputado federal. Na disputa, por ora, estão o vereador Rafael Ayub, o ex-prefeito Paulo Polis e o empresário Vanei Mafessoni.
# Se a troca de partido pode pesar numa eventual candidatura de Paulo Polis a deputado federal pelo PMDB, o ex-prefeito faz contas para arrebanhar a simpatia e os votos dos servidores dos bancos públicos, em especial da Caixa Federal. Por ora, a CEF não deve ter nenhum pré-candidato ‘próprio’ (servidor) na disputa. Polis mira este eleitorado, que alcança, entre ativos e inativos, uma universo de 10 mil famílias em todo o RS.
Por Salus Loch