Respirações, inspirações, abraços, lágrimas, afirmações… são algumas reações que manifestadas pelo público que participa da atividade de Constelação Sistêmica Familiar. “Essas emoções quando são colocadas para fora, permitem as pessoas verem seus problemas sob outro ângulo possibilitando um processo de cura mais eficaz”, afirma o terapeuta holístico Eloir Griseli.
A implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), iniciou em 2006 e hoje, são 29 práticas inseridas no Sistema Único de Saúde (SUS), dentre elas a Constelação Familiar. Essas práticas ajudam as pessoas a terem uma nova visão sobre seus problemas permitindo agir mais facilmente, na solução deles.
“Todos temos problemas ou passamos por situações difíceis. Entretanto, reconhecê-los e sair em busca da solução só depende de nós! Quando saímos de nosso lugar de vítima e assumimos nossas responsabilidades, o processo de entendimento e cura é muito mais efetivo. A constelação familiar é uma ferramenta para o desenvolvimento humano e para que ela funcione, é preciso compreender que você está fazendo isso para o seu autoconhecimento e crescimento. Ou seja, é preciso acreditar e estar aberta ao processo”, diz o terapeuta.
Griseli lembra que, apesar das práticas alternativas estarem incluídas da atenção básica do SUS, nem todos os gestores públicos possuem a consciência e a coragem de implantá-las nos municípios. “Esse novo olhar para a saúde dos gauramenses implantado pelo prefeito Leandro Márcio Puton e o vice-prefeito, Elias Seibt, deve ter o seu reconhecimento. Esses gestores estão colocando a disposição da população a possibilidade de agir na causa do adoecimento. Indo direto na fonte, aceleramos o processo de cura, trazendo mais qualidade de vida para as pessoas”, revela.
A Constelação Familiar é uma atividade gratuita, em grupo, realizada uma vez por mês no Centro de Convivência, localizado no Bairro Vila Verde, com início às 13h30. Em julho, será no dia 18. As portas estarão abertas para quem quiser participar. No último encontro, 15 pessoas estiveram presentes. Há o trabalho individual também e outras técnicas como regressão, reiki, hipnose, renascimento, biodança, bioenergia, dentre outras.
“Atualmente nos preocupamos muito com o futuro, com base em insucessos, frustrações, medos do passado e esquecemos de viver o hoje. Quando mudamos nossa consciência, tudo muda ao nosso redor. O futuro a gente planeja. Do passado, tiramos as lições, mas o hoje é que deve ser vivido”, finaliza Eloir Griseli.
Alguns participantes concordaram em oferecer seu depoimento. Confira:
“É uma excelente e importante oportunidade. É a primeira vez que participei e já me sinto aliviada. Eu nunca tinha ouvido falar dessa terapia, mas indico para todo mundo”. Juraci Muller, 66 anos.
“Essa técnica melhorou e muito a minha vida. Desde a relação com meus familiares até a cura de doenças”. Terezinha Ulkwviski, 59 anos.
“É o autoconhecimento. Olhamos nossos problemas como se estivéssemos de fora e assim conseguimos identificar a melhor forma de solucioná-los. Conseguimos refletir melhor e encontrar nossas potencialidades”. Luis Carlos Festl, 46 anos.
“Vim a convite de outras pessoas. Aqui no grupo, compartilhamos sentimentos e conseguimos uma evolução espiritual muito grande. Faz muito bem pra gente e não tem nada a ver com religião, mas esse olhar para dentro nos faz evoluir e nos sentir fortes”. Leide Talita Sóbis, 35 anos.
“A saúde do meu esposo melhorou muito desde que passamos a conhecer a terapia. Ele quase não conseguia mais caminhar. Fazíamos fisioterapia, tomava remédio, mas ele precisava do meu amparo até para se deitar. Hoje ele já está muito melhor, caminha já tem equilíbrio para se levantar e se deitar sozinho. Às vezes tem as recaídas, mas ainda bem que temos essa possibilidade de recomeçarmos”. Vanda e Lauro Brzezinki.