Conselho de Mobilidade Humana Sustentável apresenta Plano de Mobilidade Urbana para acadêmicos de arquitetura

Além de ser uma exigência legal, o plano visa democratizar o espaço público para todos, descentralizar o trânsito, resgatar a identidade cultural e valorizar o comércio e a prestação de serviços

Os integrantes do Conselho Municipal de Mobilidade Humana Sustentável da Prefeitura de Erechim apresentaram, nesta semana, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Erechim aos acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da URI. A explanação foi realizada, em conjunto, pela secretária de Planejamento, Aline Prichua, o coordenador de Segurança Pública e Proteção Social, Décio Vicelli, arquiteta e urbanista, Cristina Roman, e o engenheiro civil da prefeitura, Rodrigo Ferrarese, que é inspetor-chefe do CREA-Erechim. O conselho agradeceu a oportunidade às professoras arquitetas, Ivana Karine Aver e Natalia Bula.

 

O Plano

A secretária de Planejamento, Aline Prichua, comentou que o Plano é uma exigência da lei federal 12.587/2012 que vai viabilizar a captação de recursos do governo federal para fazer investimentos no município. “O Plano de Mobilidade Urbana foi realizado pela empresa especializada G.O. Soluções em Projetos, que elaborou os objetivos, metas, ações estratégicas, prazos e metodologia, bem como fez o levantamento das informações, diagnóstico e prognóstico, diretrizes e propostas do plano. A empresa ouviu 2 mil pessoas no município de forma quantitativa e, de outro tanto, de forma qualitativa, anotando as suas opiniões”, observa a secretária Aline.

 

Diretrizes

Conforme a secretária Aline, o Plano tem 10 diretrizes: 1) segurança e circulação viária; 2) gestão democrática; 3) acessibilidade universal, PcD e inclusão; 4) ciclo ativos e transporte não motorizado; 5) transporte público, coletivo e outros; 6) integração dos modos públicos e privados; 7) polos geradores de viagem e transporte de cargas; 8) áreas e horários de acesso e circulação restrita e controlada, estacionamentos; 9) instrumentos de financiamentos do transporte coletivo e da infraestrutura; 10) inovação”, relaciona ela.

No total, enfatiza a secretária Aline, serão trabalhadas no curto, médio e longo prazo, 94 ações dentro das 10 diretrizes. “A aplicação do plano será gradual e leva em conta a realidade econômica do município. Os projetos de curto prazo tem período de implantação de 2 anos, médio prazo de 6 anos e longo prazo de 10 anos. A criação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana já é resultado do plano”, observa a secretária Aline.

 

Sem atritos

Segundo a arquiteta Cristina, o Plano visa a construção de um sistema que permita que tanto veículos quanto usuários tenham permeabilidade na malha urbana do município. “Que o percurso-fluxo se desenvolva sem impedir que o outro também se desloque, sem criar atritos. Como por exemplo, a criação do anel viário, que terá mão única em algumas ruas na região central, distribuindo o fluxo, que era todo ao redor da praça da bandeira, para as ruas laterais. Isso vai permitir que o movimento de veículos seja contínuo, sem paradas longas junto às sinaleiras, criando, ao mesmo tempo, espaços de convivência”, explica a arquiteta.

 

Diretoria de Trânsito

O coordenador de Segurança Pública e Proteção Social, Décio Vicelli, destacou as ações implementadas no trânsito em Erechim, educação, fiscalização e engenharia, como por exemplo, a sinalização vertical, sonora, semafórica. Além disso, abordou as atividades exercidas pelos agentes de trânsito da Guarda Municipal e dos fiscais de transporte de passageiros, enfim, todas as atribuições da Diretoria de Trânsito.

Por Assessoria de Comunicação

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