As companhias aéreas Azul, Latam e a Voepass cancelaram voos devido à fumaça das queimadas no interior de São Paulo, na manhã desse sábado (24). O governo de São Paulo informou que 36 cidades estão em estado de alerta máximo para os incêndios florestais e 17 municípios enfrentam focos ativos de incêndio.
A Azul informou que o voo AD4158, que saiu neste sábado do Aeroporto de Viracopos para o Aeroporto de São José do Rio Preto, precisou retornar para Campinas “devido às condições climáticas adversas causadas por fumaça”.
Em seguida, o voo AD 41111, que faria o caminho inverso, foi cancelado pela empresa. Segundo a Latam, o voo LA3971, que estava previsto para decolar de Rio Preto às 9h30 deste sábado com destino ao Aeroporto de Congonhas, foi cancelado também por causa da fumaça.
Os passageiros foram reacomodados para outro voo, que saiu às 12h57 de São José do Rio Preto e aterrissou em segurança na capital paulista às 13h51. A Voepass também cancelou o voo 2284, que partiria às 6h20 deste sábado de Rio Preto para o Aeroporto de Guarulhos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobrevoou as regiões atingidas junto com o coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Henguel Pereira. Segundo o órgão, mais de 7,3 mil profissionais e voluntários estão mobilizados no combate às chamas e na orientação da população local.
O Gabinete de Crise de Emergencial, instalado nesta sexta-feira (23), permanece ativo no âmbito da Operação SP Sem Fogo com integrantes da Defesa Civil estadual, das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento, e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
As companhias aéreas reiteram que os clientes afetados receberam a assistência necessária e que adotam todas as medidas para garantir a segurança das operações. A GOL informou que não possui operações aos sábados em São José do Rio Preto.
Na sexta-feira, São Paulo registrou 1.886 focos de incêndios, e superou até mesmo a Amazônia, que contabilizou 1.659 focos no mesmo período. O volume de queimadas no estado do sudeste chegou a ocupar 38% de todos os eventos registrados em território nacional. A situação é agravada baixa umidade do ar e elevado risco devido à onda de calor que afeta todo o Estado.
Fonte: Jornal O Sul/Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil