A previsão é de que neste ano o El Niño atinja a intensidade moderada a forte, o que não é visto no Brasil desde 2016. Já nos últimos dias é possível presenciar temperaturas mais elevadas e maior intensidade de chuvas em nossa região.
Mas o que o El Niño (fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas da atmosfera) tem a ver com a nossa economia: São três principais os principais segmentos afetados pelo fenômeno: agronegócio, comércio e energia.
O Agronegócio é o primeiro setor a sentir os efeitos, pois poderá prejudicar tanto a produção de hortaliças e frutíferas, quanto as culturas de inverno, como trigo, cevada, cana de açúcar entre outras. Por outro lado, espera-se uma melhora significativa nas culturas de verão para a safra seguinte.
Já no comércio fica prejudicado pela ausência de frio, onde as vendas típicas do inverno ocorrem em menor quantidade, pois as temperaturas se mantém mais elevadas quando comparadas a períodos de inverno normal.
O setor de energia pode ser afetado pela menor incidência de chuvas nas regiões norte e nordeste do Brasil, o que vai afetar diretamente os reservatórios das hidrelétricas. No sul e sudeste, a energia solar é mais prejudicada pela diminuição da luminosidade.