Aquele que é considerado o prédio símbolo da ocupação das terras da Colônia de Erechim, criada em 1908 e transformada no município em 2018, está prestes a passar por uma grandiosa transformação. Foi no prédio que os migrantes das “Terras Velhas”, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Guaporé, Veranópolis e os imigrantes– russos, poloneses, alemães, italianos, judeus e mais de uma dezena de etnias europeias compraram suas propriedades e receberam título de propriedade na primeira metade do século 20 em Erechim.
E é ele, o Castelinho que está prestes a passar um grandioso restauro. Na manhã desta segunda-feira (16), a secretária de Cultura e Esporte, Carla Talgatti e a arquiteta, Ariane Pedrott, destacaram as etapas que serão realizadas.
“É um projeto complexo, vamos devolver a história para a cidade, torná-lo acessível para a comunidade. A obra se dará por etapas, num primeiro momento com a troca dos pisos e telhado”, disse a secretária.
Conforme a arquiteta Ariane, o projeto tem o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Sul (Iphae-RS). “A obra de restauro contará com mão de obra qualificada, preservando as características próprias da edificação que conta com cinco pavimentos. O objetivo é conservar o prédio mais próximo da realidade possível, pois ele é a história viva de Erechim”.
Outras três etapas serão executadas, para então, devolver o espaço para a comunidade. “A primeira etapa será de cerca de 8 meses, bem como a segunda etapa. Já terceira e quarta serão concomitantes, mobiliário e atrativos. Assim que pronto terá sua real finalidade, com espaço para orientação dos pontos turísticos do município, oficinas, exposições, história, tecnologia e diversas outras atividades para dar dinamismo ao espaço”, disseram.
Sem contar a área externa, o quintal do Castelinho também passará por adequações e um possível café poderá fazer parte das novidades ofertadas. Para tanto, a obra ultrapassará os R$ 6 milhões.