Cerca de 40 pessoas, entre frequentadores do CAPS e servidores municipais, participaram da ação, carregando faixas e vestindo roupas amarelas. O grupo saiu da sede do Centro, na rua Polônia e percorreu as ruas centrais, até a Praça da Bandeira.
De acordo com a enfermeira, Andiana Castagnara, essa primeira caminhada do Setembro Amarelo em Erechim, visa chamar a atenção dos pacientes e familiares para a prevenção, assim como da comunidade, a respeito do preconceito com as doenças mentais. “Sabemos que o índice do suicídio é grande e temos vários pacientes com pré-disposição, por isso, precisamos ficar atentos aos sintomas de depressão, isolamento ou abatimento muito grande que pode levar a pessoa a chegar ao extremo que é o suicídio,” comenta. A enfermeira frisa que existe tratamento para todas as doenças mentais e, em Erechim, o Centro de Atenção Psicossocial é o órgão que apoia o doente mental, fornecendo suporte e tratamento.
No CAPS II são atendidas cerca de 900 pessoas por mês. No primeiro atendimento o paciente passa por uma triagem, avaliação psicológica e psiquiátrica e é encaminhado para tratamento com terapia ou medicamentos, quando necessário. Além do atendimento com os profissionais de saúde e acolhimento, os pacientes participam de oficinas de convivência, artesanato, música, coral, comunicação e nutrição. Os pacientes que frequentam o CAPS são encaminhados pelos médicos das Unidades Básicas de Saúde.